Iniciou-se com a reorganização e construção da horta suspensa, no intuito de promover atividades terapêuticas e reabilitativas dentro dos jardins ou hortas que com estimulação física, bom humor, autoestima e uma melhor interação social. Além disso, a produção das hortaliças e legumes está sendo utilizada para o seu próprio consumo interno, minimizando assim, as despesas alimentícias da instituição.
Dentro deste contexto, a ideia do projeto de reestruturação da área aberta ao lado da horta, pela integração dos espaços a serem criados, ampliariam a interação entre eles, com outras atividades ocupacionais com um jardim sensorial. O uso de plantas medicinais e estimulantes permitem a associação dos sentidos, no qual os usuários experimentam diferentes texturas e formas - estimulando o olfato, o tato, a audição, o paladar, a visão - por meio de plantas aromáticas, temperos e ervas alimentícias, de diferentes texturas e cores vibrantes.
Pretende-se incluir a plantação de árvores frutíferas, formando um pequeno bosque, permitindo a coleta de frutas de época e sombreamento.
Em complemento à construção da horta comunitária já concluida, a construção de um sistema de reciclagem de material orgânico, utilizando restos de alimentos, tratamento com viveiro de minhocas (minhocário) que produzirá liquido (chorume) que será utilizado para adubagem da própria horta. O jardim sensorial já existe, porém necessitará de uma realocação e adequação ao novo local destinado pelo projeto arquitetônico em elaboração.
Finalizando, os trabalhos de execução civil serão realizados por pessoas em processo de reeducação do Centro de Progressão Penitenciária de Bauru (CPP/Bauru), além da participação de estudantes dos cursos de Arquitetura e de Engenharia Civil, do campus de Bauru da Unesp, com suas atividades de extensão como bolsistas até o final deste ano.