Segundo a pesquisa realizada pelo SUS e publicada no portal G1 o alvo mais comum de agressões voltado à comunidade LGBTQPIA+ é a população negra (50%), ou seja, pretos ou pardos. Apesar de serem maioria na população, não necessariamente os negros são as principais vitimas de determinados crimes. Nesta mesma pesquisa informa o total de notificações de violência contra pessoas LGBT analisadas, 69,1% das pessoas atendidas eram adultos e 24,4% adolescentes. A raça/cor negra predominou em todas as faixas etárias, chegando a 57% entre adolescentes de 10 a 14 anos. O principal vínculo das vítimas com o agressor é o de parceiro íntimo (27%), seguido do de desconhecido (16%).
De acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal G1, o estudo aponta que 38% das indústrias e empresas brasileiras têm restrições para contratar pessoas da comunidade LGBT. Este expressivo número, resulta muitas vezes na perda de grandes talentos que poderiam agregar significativamente nos negócios.
Marielle Franco, Gil do Vigor, Vera Verão, Marta foram e são personalidades que trouxeram para o debate público a importância de garantir direitos e abrir portas do mercado de trabalho para a população LGBTQIA. Personalidades que se destacam e levantaram e levantam uma bandeira de inclusão e respeito nesta sociedade. Buscamos que essas pessoas citadas se tornem referências para esses jovens, e que por meio dessas referências esses adolescentes se tornam também referências para outras pessoas.
Tendo o conhecimento dessas desses dados, nós da Alma Preta queremos engajar adolecentes negros periféricos da comunidade LGBTQIA+ a serem protagonista da sua história, pessoas que podem ser no futuro um grande proficional. Adolescentes que estão na sociedade, e que através desta formação possam se desenvolver e desenvolver projetos influentes na sua comunidade e no seu entorno. Queremos que esses jovens tenham o conhecimento que eles são uma agente de transformação.