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Adote um Leito UTI HCM
Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto
São José Do Rio Preto
Resumo

Ao longo dos últimos anos, as constantes crises socioeconômicas e políticas, principalmente, nesse momento de pandemia, impõem aos centros hospitalares brasileiros muitas dificuldades, sendo que um dos maiores desafios tem sido lutar contra uma realidade extremamente desfavorável em termos financeiros e assistenciais.
O cenário de vagas em unidades de terapias intensivas pediátricas sempre foi preocupante independentemente de qualquer período ou contexto. Existem pouquíssimos leitos de UTI pediátrica no Brasil como um todo. O país registra 82.699 leitos para internação pediátrica, segundo o CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde), mantido pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, a população infantil brasileira (de 0 a 12 anos) é de 35,5 milhões, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Espacial). Ou seja, o país oferta 1 leito para cada 430 crianças.
A realidade vista diariamente nos hospitais públicos do país é cercada por uma de superlotação, pacientes e familiares angustiados aguardando por uma internação intensiva, milhares de cirurgias canceladas e muitos óbitos à espera de uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva.
Em 2019, um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP, 2019) mostrou que nos últimos nove anos o Brasil desativou 15,9 mil leitos de internação pediátrica. Os dados foram obtidos no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde, onde foram identificados que baixou em 35 mil o número de leitos na pediatria, uma queda aproximada de quatro leitos por dia. Entre as capitais, São Paulo lidera o ranking dos que mais perderam leitos na rede pública (-422).
Com pandemia do coronavírus essa situação ficou mais visível. Conforme os dados do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19, que monitora casos e mortes de gestantes e puérperas notificados no Sivep-Gripe. Um terço das 846 crianças de até dois anos que morrem em virtude da doença no Brasil não foram admitidas em Unidades de Terapia Intensiva para tratar a doença por falta de leitos, sendo que 32,5% não tiveram acesso a UTI e 38% não passaram por intubação. E essa realidade é muito triste.
O Hospital da Criança e Maternidade de São José do Rio Preto possui 3 UTIs voltadas para a pediatria e, é considerada a maior UTI Neonatal do interior paulista e a terceira maior do Estado. E mesmo com uma estrutura voltada para atender a demanda dos 102 Municípios de que é referência, constantemente, enfrenta superlotações.
Como o ocorrido recentemente, em dezembro de 2021, que os casos de Vírus Sincicial Respiratório (VRS), uma infecção comum no inverno e causadora de problemas pulmonares, deixaram o centro de referência impossibilitado de receber pacientes, mesmo em caráter de “Vaga Zero”. A situação foi ímpar, nunca vista antes pela Instituição, foi tão alarmante, pois não havia leitos para pacientes com patologia graves, nem para cirurgias graves.
Além dos leitos de leitos de terapia intensiva serem considerados “leitos raros” uma vez que para a instalação de uma UTI são necessários, equipe altamente treinada, usando tecnologia moderna em instalações hospitalares com requisitos específicos e insumos imprescindíveis para assistência, manutenção e recuperação dos pacientes. Os custos para manter leitos de UTI são altíssimos, e os recursos públicos destinados para a assistência pediátrica não têm sido suficientes para suprir mensalmente as demandas recebidas. Assim, para manter essa estrutura em funcionamento idealizou o Projeto Adote um Leito UTI Pediátrica que é uma forma da Instituição continuar a oferecer medicina de qualidade e atendimento integral para milhares de pacientes que necessitam de cuidados especiais e intensivos.

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