Santuário da Terra
Canto da Terra
Itanhaém
Resumo
O Santuário da Terra prestará serviço completo e especializado para recepção, reabilitação e soltura de animais silvestres.
Ao chegar, um biólogo identificará a espécie em questão, determinará sua alimentação e em que gaiola ou recinto ela permanecerá. Um dos veterinários realizará, então, o primeiro atendimento no ambulatório para avaliação clínica. E, dependendo da situação, o bicho poderá ser encaminhado para o raio-x, laboratório, centro cirúrgico ou internação.
O tratamento alternará homeopatia, reiki, cromoterapia, acupuntura e ozonioterapia, técnicas científicas da medicina integral. E, quando estiver pronto para voltar à natureza, o animal se mudará para o pátio externo ou um dos viveiros de soltura.
Com estimativa de receber inicialmente 30 indivíduos por mês, o trabalho focará em espécies brasileiras, grupo composto majoritariamente por aves oriundas do tráfico (como coleirinha, bigodinho, azulão, bicudinho e papagaio), seguidas por mamíferos, répteis e anfíbios.
Construção ecológica
O santuário será construído de plástico reciclado (com metal também reciclado dando sustentação), material que faz do Brasil o quarto maior produtor desse tipo de lixo no mundo, com 11,3 milhões de toneladas anuais, segundo levantamento da WWF, e um dos países com menor índice de reaproveitamento, apenas 1,28% — bem abaixo da média global de 9%.
No valor de R$ 800 mil, além da edificação com placas encaixáveis, estão inclusos adequação de solo, hidráulica e elétrica, água de reuso e energia solar — os equipamentos serão comprados à parte, posteriormente.